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Ieda Benedetti
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A PRODUÇÃO DO TDA/H
TRANSTORNO DE DÉFICIT DE ATENÇÃO COM OU SEM HIPERATIVIDADE
A autora busca apresentar as bases filosóficas, sociais e epistemológicas que se relacionam com o surgimento do quadro do TDA/H, demonstrando o processo de construção deste conceito e de sua contaminação ideológica e comercial, imersa em uma sociedade organizada em torno do capital.
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Ieda Benedetti
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Escola, ética e cultura contemporânea: reflexões sobre a constituição do sujeito que “não aprende"
BENEDETTI, Ieda¹
CUNHA, Sônia da Urt²
Resumo: Trata-se de um ensaio sobre as questões que circundam as justificativas e compreensão da atual “febre” nas escolas: O TDAH (Transtorno de déficit de atenção e hiperatividade(3)). Esse artigo busca, portanto, discutir o TDAH, de modo crítico, fazendo uma leitura do contexto contemporâneo em que se insere a escola e o sujeito, analisando a constituição do sujeito neste cenário e os fatores que influenciam e atuam na dinâmica da relação ensino versus aprendizagem. O modelo das relações contemporâneas com suas verdades e as exigências para seu cumprimento pode estar desencadeando a evidência do TDAH no contexto escolar atual, que passa a ser uma resposta, ou a melhor resposta, que o psiquismo pode oferecer diante de uma escola que não fala sua linguagem, que não percebe os alunos como sujeitos de seu tempo.
Palavras-Chave: Escola, ética e cultura contemporânea
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Problematizando O Diagnóstico De Transtorno De Déficit De Atenção Com Ou Sem Hiperatividade
Alexandra Ayach Anache (alexandra.anache@hotmail.com)
Ieda Maria Munhós Benedetti (iedabene@terra.com.br)
Universidade Federal do Mato Grosso do Sul
Os transtornos da aprendizagem têm sido objeto de nossos estudos e pesquisas há alguns anos. Acompanhamos uma série de avaliações de crianças que eram encaminhadas com suspeita de algum problema de natureza orgânica, que poderia justificar seus fracassos escolares. Entre as justificativas para esses encaminhamentos, estava atribuir a elas o diagnóstico de distúrbio de aprendizagem. Em tempo: leia-se que esse é um conceito adotado na década de 1980 a 1990, fundamentado no pensamento médico, para se referir a uma doença individual de natureza endógena (orgânica), que não pode ser confundido com incapacidade de aprendizagem.
Johnson & Myklebust (1987) adotaram dois critérios para definir distúrbios de aprendizagem. O primeiro se relaciona às integridades gerais, e o segundo, às deficiências na aprendizagem (desempenho acadêmico), não incluindo as seguintes patologias: deficiência mental, paralisia cerebral, deficiência visual, auditiva e perturbação emocional. Segundo os autores, existem crianças que possuem dificuldades para aprender a ler, a escrever, a falar, a calcular, etc, porém que não são deficientes mentais, não apresentando perturbações emocionais e déficit sensorial.
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